Obaluaê/Omulu é o grande Orixá da terra. É o Orixá da saúde, da doença, e que controla a vida e a morte.
A sua relação entre o interior da terra e os mortos é muito nítida, a terra come quem já morreu, o transforma em pó daí sua ligação a Obaluaê, do qual pode ser considerado como o dono o dono da vida e da morte.
É Orixá de um grande mistério, que cobre o seu rosto com o filá de palha-da-costa (aze), pois de acordo com os itans, ninguém pode olhar para ele, assim como ninguém olha fixamente o sol.
Em algumas tribos da África, Omulu é conhecido como o Obaluaê mais velho, mas também como o deus da doença, da variola e costuma ser temido nos cultos.
Omulú esconde o que os olhos humanos não devem ver. Ele sabe o segredo da morte. Os itans africanos dizem que Omulú venceu a morte (Iku).
Ele é considerado o médico dos pobres e controla todas as pestes existentes, do mesmo jeito que pode tirar as doeças e pestes, ele pode colocar.
Segundo os itans, ele teria sido criado por Iemanja numa gruta na praia, pois sua mãe
Nanã Buruque o havia abandonado por ter muitas feridas pelo corpo. Omulu é conhecido como rei dos cemitérios.
Acredita-se que Obaluaê foi o único Orixá que desceu nas profundezas do inferno e dominou tudo de lá. Não é atoa que ele tenha o domínio sobre as trevas e a morte.
Na Umbanda, Obaluaê é o único Orixá que têm duas qualidades.
Tem seu domínio sobre a terra, os cemitérios, campos santos.
A sua ferramenta é o Xaxará (serve para espantar as doenças). Suas cores são o preto e branco, que representa a luz e as trevas. Sua saudação é Atotô!
Seu dia de culto é na segunda-feira, dia em que sua energia fica mais latente. Sua oferta de agrado é a pipoca.
Escrito por: Márcio