Emmanuel
Se houve alguém na terra com autoridade suficiente para definir o Supremo Criador do Universo, esse alguém foi Jesus, que O representava, sublime, à frente da humanidade.
Entretanto, para desincumbir-se da divina missão de revelá-LO a nós outros, não se perde em cogitações da inteligência, de vez que a inteligência é fatalmente constrangida a renovar-se, todos os dias.
Nem presunção.
Nem retórica.
Nem violência.
Nem fantasia.
O Mestre Inolvidável serviu apenas, elegendo o amor puro e irrestrito, a força de sua mensagem inesquecível.
De todas as criaturas busca a melhor parte para exalçá-las à gloria excelsa. Doutrinando os doutores do Templo, não lhes menospreza a cultura.
Apenas esclarece-os. Em contato com Zaqueu, não lhe amaldiçoa os haveres. Auxilia-o a usá-los. Junto a Madalena, não lhe vergasta a condição de mulher sofredora. Soergue-lhe o bom ânimo. Ao pé dos enfermos de todos os matizes, não lhes destaca os erros e compromissos.
Ajuda-os, simplesmente. Sofrendo a negação de Pedro, não lhe condena a atitude. Espera a hora justa de ampará-lo com segurança.
Perseguido por Saulo, não lhe arroja a alma ardente aos pântanos infernais. Procura-o com bondade e transforma-o no bem.
É que somente através do amor realizado e vivido conseguiremos, de alguma sorte, sentir a grandeza do Autor de Nossos Dias.
E é ainda por essa razão que o próprio Jesus, convidado pelos discípulos a estabelecer uma norma de oração, no campo da Boa Nova, Ele que trazia das Esferas Resplandecentes a luz da eterna sabedoria, limitou-se à reverência e ao amor, ao respeito e á confiança, definindo Deus, a Causa de Toda Vida, como sendo Nosso Pai.
Do livro: Cura
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